pretendo pretender, pretendido entender a minha pretensão
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Poemas ao vento
Sopra o vento, sopra o vento, Sopra alto o vento lá fora; Mas também meu pensamento Tem um vento que o devora. Há uma íntima intenção Que tumultua em meu ser E faz do meu coração O que um vento quer varrer;
Sei que não faz nenhum um sentido, mas quando entrei no seu blog me deu uma enorme vontade... Aí eu fiz este poema:
Não se preocupe.Se não conseguir ler o poema todo o mundo não vai deixar de ser pior.
Amnésia
Tem uma coisa que eu queria dizer que nunca digo... E minha memória é tão viva. Às vezes... Quase lembro. Não consigo. Por mais esforço que faça Tem sempre alguma coisa Que me impede... me faz esquecer. Sei que não faz sentido: Como posso lembrar de algo que nunca esqueci. E uma vez esquecida pra que lembrar? Parece apenas um jogo, um trocadilho... Se assim fosse me sentiria aliviado, Suspenso desse incômodo pensar. Não posso, não consigo parar. Estou numa vã hipnose e os versos Se amontoam como uma ardência... E nada de lembrar. Se pelo menos eu fosse ouvir Bach. E esta brisa sem mar. Este gosto sem par... Deixe-me! O que fiz? Pra merecer tamanha impiedade. Chega de ser prisioneiro de algo que inexiste. Mas, no fundo sei que você está aí Esquivando-se... Sorrateira? Onde? Venha! Me pegue com um beijar ou Me jogue, me largue nesse deixar. O pior não é esquecer. Não é lembrar. É ser perseguido por algo que não Acolhe nem abandona. E este irredutível balançar... Covarde! Por que não aparece de uma vez ou some pra sempre? Será o poema que nunca desiste de mim? E este inevitável balançar... Tem uma coisa que eu queria dizer... Se fosse loucura eu saberia! Uma coisa que eu queria dizer... Se fosse sonho desconfiaria! Eu queria dizer... Se fosse dor eu sentiria! Queria dizer. Se fosse amor não acreditaria! Queria...
Sei que não faz nenhum um sentido, mas quando entrei no seu blog me deu uma enorme vontade... Aí eu fiz este poema:
ResponderExcluirNão se preocupe.Se não conseguir ler o poema todo o mundo não vai deixar de ser pior.
Amnésia
Tem uma coisa que eu queria
dizer que nunca digo...
E minha memória é tão viva.
Às vezes... Quase lembro.
Não consigo.
Por mais esforço que faça
Tem sempre alguma coisa
Que me impede... me faz esquecer.
Sei que não faz sentido:
Como posso lembrar de algo
que nunca esqueci.
E uma vez esquecida pra que lembrar?
Parece apenas um jogo,
um trocadilho...
Se assim fosse me sentiria aliviado,
Suspenso desse incômodo pensar.
Não posso, não consigo parar.
Estou numa vã hipnose e os versos
Se amontoam como uma ardência...
E nada de lembrar.
Se pelo menos eu fosse ouvir Bach.
E esta brisa sem mar.
Este gosto sem par...
Deixe-me!
O que fiz? Pra merecer tamanha impiedade.
Chega de ser prisioneiro de algo que inexiste.
Mas, no fundo sei que você está aí
Esquivando-se... Sorrateira?
Onde? Venha! Me pegue com um beijar ou
Me jogue, me largue nesse deixar.
O pior não é esquecer. Não é lembrar.
É ser perseguido por algo que não
Acolhe nem abandona.
E este irredutível balançar...
Covarde! Por que não aparece de uma vez
ou some pra sempre?
Será o poema que nunca desiste de mim?
E este inevitável balançar...
Tem uma coisa que eu queria dizer...
Se fosse loucura eu saberia!
Uma coisa que eu queria dizer...
Se fosse sonho desconfiaria!
Eu queria dizer...
Se fosse dor eu sentiria!
Queria dizer.
Se fosse amor não acreditaria!
Queria...
Ternura sempre!
Como eu posse responder???
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