sábado, 23 de janeiro de 2010

Perder

Me perco

assistindo TV,

me perco vendo você

Perco em acordes no violão, me perco lendo Paulo Coelho e suas ironias sobre o velho mundo em que vos abita. Perco-me tentando entender minha poesia, sem nexo sem rima. As palavras vão saindo. Palavra por palavra, verso por inverso, entende o que acontece?

Me perco tentando entender porque o tempo tem horas que passam tão rápido tem horas que passam tão lento. Me perco tentando parar o tempo. Me perco olhando o teto. A teia. A vida, que passa e eu me perdendo em meio a fios, livros, noites, dias. Me perco em festas, música, amigos. Me perco no meu sonho, no abismo. Perder. Vou me perder mais ainda se ainda continuar com essa história de me perco. Porque me perder mesmo, só me perco quando estou entre seus braços, pernas, traços. E acordar ao teu lado é perceber o quando é bom me perder todos os dias com você.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Estilhaços e aço

Vivemos de espuma e aço

Estilhaços voadores no ar

Vivemos de cores e mares

Do céu

Vivemos pelo que não temos

Atirando pedra no papel

Papel é onipotênte

Então a pedra se quebra e fica resumida em várias pedras pequena,

imperceptíveis,

invisíveis

Feito eu

Feito você

Feito nós, vós e quantas pessoas tiverem

Só não inclua eles.

Bia